Dezessete anos se passaram desde que Yoko Farias Sugimoto, de 37 anos, sofreu um grave acidente na cama elástica de um parque em um shopping, na Zona Norte do Recife. Yoko, na época com 20 anos, era monitora do estabelecimento e estava sentada no brinquedo, quando uma colega de trabalho estava pulando e caiu com os joelhos em seu pescoço. Ela fraturou uma vértebra, perdeu o movimento dos membros inferiores e, ainda hoje, luta por qualidade de vida.

“Fiquei tetraplégica. Eu fazia vários bicos para pagar a faculdade de relações públicas. Esse era um deles”, contou. Ela revela que nunca foi indenizada pelo acidente.

A rotina de Yoko foi modificada e a jovem precisou de cuidados dobrados e acompanhamento médico. “Nem o shopping, empresa ou a colega ofereceram ajuda ou financiamento de custos”, relata. O pai e a avó, parentes mais próximos de Yoko, faleceram. Atualmente, a madrasta trava com ela um processo na justiça para ficar com o apartamento em que vive, deixado por seu pai.

Os cuidados foram iniciados com 40 dias de internamento em um hospital, seguidos de visitas anuais ao Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, e uma campanha para realizar um tratamento com células-tronco na China. Foram oito meses de mobilização, com bingos, venda de objetos e divulgação. Yoko viajou para a cidade de Shijiazhuang, onde realizou o tratamento na Beiki Biotech.

“Tive melhoras na sensibilidade do meu braço esquerdo, no meu tronco, mas não consegui reverter a tetraplegia. Apesar disso, não me arrependo. Era uma pontinha de esperança que eu tinha. Faria de novo quantas vezes fosse preciso”, diz ela.

Com parte do movimento dos braços, fez um curso tecnológico de produção de eventos e começou a trabalhar na Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência. Foram dois anos e sete meses. Durante um ano, um carro levava e trazia Yoko do trabalho.

Depois, ela passou a pegar dois ônibus e às vezes metrô para sair de Candeias, e chegar à Abdias de Carvalho. “Pedi demissão porque tinha muita dificuldade com o transporte”, lembra. Atualmente ela recebe ajuda do Benefício de Prestação Continuada (BPC), no valor de um salário mínimo. O dinheiro não é suficiente para os custos com a saúde e despesas pessoais. O reforço financeiro vem do apoio de amigos e da campanha. Quem desejar, pode colaborar utilizando as seguintes contas: Banco do Brasil. Agência 1837-6. Conta Corrente: 108640-5.Yoko Farias Sugimoto. Caixa Econômica Federal. Agência: 1580-013. Conta Poupança: 00127872-9. Contato: Yoko Sugimoto (81) 996852947.

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